Uma dúvida muito recorrente entre eu e minhas amigas é sobre o que usar para ir trabalhar. Pra ser sincera, nada me incomoda mais que alguém que não está adequadamente vestido para seu ambiente profissional. Nós mulheres temos alguma dificuldade para escolher as peças e acessórios que vão cair bem nesta situação, principalmente se a empresa for muito formal (como por exemplo, um escritório de advocacia) ou exija que só usemos o básico jeans e tênis (como no Pólo Industrial de Manaus). Pra dar uma inspiração, separei alguns looks de acordo com cada tipo de empresa.
1) Escritório
Se o escritório for muito formal, vale a pena investir em looks de cores sóbrias, calça social reta ou levemente flare, saia lápis ou godê, camisas de botão de cores neutras e vestidos básicos com comprimento na altura dos joelhos. Os toques de cor ficam por conta dos acessórios, como uma bolsa ou um sapato mais chamativo, um maxicolar ou um cinto colorido. Tudo com muita elegância e bom senso. O conforto também é importante, mas a elegância deve ser prioridade. Particularmente não acho legal usar saltão nem brilho demais. Lembre-se que você deve estar 100% à vontade para poder oferecer seu melhor rendimento.
2) Indústria Em uma fábrica a praticidade deve estar em 1° lugar e não soa muito bem chamar a atenção pela aparência. Mas isso não significa que você não possa montar um look bonito e com muito bom gosto. É bom investir em calças jeans sem detalhes e justas na medida. Camisas são práticas e deixam o look arrumado. Combine com tênis e bolsa mais esportiva, ou camiseta com um casaquinho/blazer neutro para proteger do frio. Caso não goste de tênis, invista em sapatilhas confortáveis. Esqueça os brilhos e acessórios chamativos.
E aí? Ajudou a inspirar para montar o próximo look? Estou preparando novos posts! Aguardem!
Eu sei que você foi uma adolescente infeliz. Muito provavelmente pelo fato de equivocadamente você ter cortado os cabelos estilo joãozinho achando que iria se parecer com uma X-men que viu no desenho que passava no SBT. Completar o visual com uma argola dourada com um crucifixo pendurado, achando que isso a faria parecer rebelde, juntando a isso uma cara de quem comeu e não gostou, só a tornou mais antipática. Todo mundo sabe que você não namorou ninguém, embora jurasse para as colegas da escola que tinha um namorado, que ele era mais velho e lindo. Todo mundo sabia que você parecia uma panela de pressão a ponto de explodir. É óbvio que você não parecia muito normal e muito menos certa do juízo e por isso você não fez amizade com a garota que ganhou o concurso Gata do colégio Sebastiana Braga 2006. Saber resolver questões de física mais que o professor (um sujeito esforçado que andava em um Fusca branco muito avariado) não a ajudou a ser convidada para ir à Mazika no domingo à tarde. Ninguém ligou se você resolveu todas as questões de química ou venceu o concurso de redação. Nenhum garoto se sentiu atraído por você. Você não foi convidada pra nenhuma festa.
Não era bonito andar com o rosto suado. Não era bonito ler Nietzsche. Não era bonito dizer pra mãe que não iria mais à igreja. Não serviu pra nada você ter se afastado das pessoas de sua idade por achar que todos eram uns imbecis sem futuro.
Você não fez bem ao parar de desenhar. Você não fez bem ao se enfurnar no quarto naquele domingo à tarde em 2006. Em vez de tomar um banho de piscina e deixar o sol produzir vitamina D na sua pele, você passou a tarde inteira lendo um livro ruim de biologia, no capítulo sobre o tecido adiposo. Descobriu que esse tecido era importante para os ursos polares sobreviverem. Mas o que era importante para sua sobrevivência? Certamente não era o tecido adiposo.
Por quê você se empenhou tão cuidadosamente em ser uma pessoa insuportável?
É bem verdade que você passou em 1° lugar no vestibular. E é bem verdade que depois disso você relaxou e se deixou idiotizar. Queria ser igual aquela garota parecida fisicamente com você que estava sempre rodeada de rapazes no Bar do Carvalho (praticamente um anexo da UEA) e parecia tão independente, tão transgressora, tão underground...mas você era só uma garotinha de 17 que nunca havia tomado um chopp. Deixou-se encantar por um idiota qualquer. Queria as festas e prazeres perdidos a todo custo. A preguiça dominou seu ser de tal forma que até desenhar você não sabia mais. Fez um trabalho ridiculamente insípido sobre "A ética protestante e o espírito do capitalismo", Weber não merecia tal descaso. Não via graça nenhuma em Teoria Geral da Administração e tinha vontade de correr pra bem longe daquele prédio verde localizado na avenida Castelo Branco. Mas a preguiça era tão grande que nem pra fugir você serviu. Sua vida estava tão errada e refutável quanto as teorias de Marx.
Mas aí você conheceu um garoto, que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones...e sua vontade de impressioná-lo foi maior que sua preguiça. Tirou 10 na prova oral do Ranniéry. Fez estágio em uma multinacional. Estava magra e pela primeira vez na vida achou-se satisfatoriamente bonita. Fez tanto para arrancar a atenção daquele garoto tímido que nada no mundo, nem sua tendência a fazer todas as pessoas a odiarem, poderiam separar ele de você. E no dia 15 de outubro de 2009 você se sentiu pela primeira vez na vida, realizada. O dono do seu coração invadiu seu espaço e quase arrancou seus lábios com os dentes. A fantasia do namorado imaginário se materializou e ele tem paciência com você há 4 anos. E você parece ter aprendido que os outros jamais serão ele.
Agora você está aí, virando gente. Demorou muito mas você parece que aprendeu que nem todo mundo tem obrigação de concordar com seu ponto de vista. No seu último emprego você descobriu que é preciso respeitar, e principalmente se calar. Não é bonito expor todas as suas verdades. Não confie em ninguém. É um clichê terrível, mas a única pessoa em que se pode confiar é em si mesma. Você é a única capaz de entender essa sua personalidade bipolar. É a única que pode saber de seus planos. A maioria das pessoas não entendem o que é "ambição" e demonizam a vontade de crescer dos outros. Não vale a pena correr o risco. De agora em diante, tente não só parecer, tente SER uma pessoa legal. E guarde seus segredos.
Relaxe, respire. Mas tenha os pés no chão. Tente resgatar a disciplina daquela garota de 16 anos que só queria saber de estudar. Mas deixe a parte da arrogância e da preguiça lá longe. Não deixe que seus talentos se percam de vez.
2012 está chegando ao fim. Particularmente, este foi um grande ano para mim, pois foi um período onde reorganizei minhas prioridades, metas e coloquei os estudos em dia (finalmente, agora só esperando pela formatura). Tentei mergulhar em novos empreendimentos, algumas coisas deram certo e outras não, mas no fim o saldo é positivo pois com a ajuda da minha família e amigos, um ciclo está se fechando e outro irá começar.
Como é de costume, fim de ano também é época daquelas comprinhas básicas. Eu já fiz minha listinha de desejos pra começar 2013 com estilo. Vamos lá!
1° Wish: Vivienne Westwood Anglomania + Melissa Lady Dragon III.
Como não amar esta coisa linda de mamãe? R$ 119,90 na Loja Melissa
2° Wish: Saia Mullet
Estou maluca atrás de uma saia mullet aqui em Manaós e até agora não encontrei (não em preços praticáveis)! E olha que essa tendência já tá ficando meio passadinha, mas mesmo assim acho lindo e quero muito usar!
3° Wish: Short Dip Die Ombré
Tá, eu sei que mais off impossível! Mas eu achei essa tendência 80's bem descolada e é preciso ter segurança pra segurar esse look. Bem eu.
4° Wish: Saia com franjas.
Achei uma bem parecida com esta na C&A do Amazonas Shopping e pretendo levá-la para minha vida neste fim de semana.
5° Wish: Tênis de corrida e roupa de ginástica.
Academia está nos meus planos e 16 kg a menos também (sim, sou gordinha). Já pesquisei boas opções de tênis e roupas pra atividade física e são os primeiros itens que vou comprar dessa lista.
6° Wish: Paleta de Sombras cores 3D.
Já tenho uma de cores neutras pro dia-dia, mas agora eu quero mesmo é arriscar no make e fazer produções baphônicas ♥.
7° Wish: Base Mary Kay acabamento mate.
Esta base é ótima para o nosso clima de Manaós pois não derrete e nem acumula nos poros. Quero muito! R$ 49,00.
8° Wish: Rímel The Colossal, Maybelline.
Todo mundo fala bem deste bendito e eu tou loquita pra usar!
9° Wish:Batom Dior Addict.
Diorkiss e Tango são os meus favoritos. Uma pena que a Top Internacional ainda não venda esses makes loshoo.
10° Wish: Linha completa da Moroccanoil.
Meus cabelitos são a coisa que mais gosto em mim e eu quero muito tratá-los como eles merecem. Óleo de Argan é o novo preto.
Então amores, o que acharam da minha listinha básica de compras?
Depois de alguns perrengues relacionados a estudos eis que voltarei a atualizar este lindo blog DIARIAMENTE, estou preparando posts especiais e garanto que tudo está sendo feito com o maior carinho possível. Neste finalzinho de 2012 tenho muitas novidades e novas tags para estrear aqui no NatiVi. Aguardem!
Pra começar, trago pra vocês algumas experiências que fiz de novembro pra cá nas unhas. Elas passaram boa parte do ano de 2012 quebradas e sem esmalte (mão de pedreiro...) o que é péssimo. Mas nada que o combo esmalte translúcido + força de vontade não resolvesse. Ainda não estão do tamanho que eu gosto, mas já dá pra arriscar um pouco de nail art.
Essa foi a 1° nail art que tentei fazer depois de um tempão...tá, a foto tá horrível, mas só pra constar: usei o "hippie rua" da Impala como base, "garota da capa" da Avon pra fazer a meia-lua e um glitter prateado por cima. Não fez muito meu gosto, mas pra uma 1° vez deu pro gasto.
Sempre achei lindo unhas ombré, e acertei fazer logo na minha 1° tentativa! Usei um rosinha translúcido (sorry!, não sei o nome da cor ^^) da Impala, "rosa chiclete" da Dote e uma camada de top coat pra finalizar.
Tava louca pra encontrar esse "brilho da sereia" da Impala e finalmente achei na Comepi do Manaus Plaza Shopping. Combinei com "meu estilo" (da Impala também) e ficou lindão. Durou muitos dias na minha unha, e não caiu nem um brilhozinho sequer. Tive que usar um mundo de removedor pra tirar.
Esse é um cor-de-vinho que estava perdido na minha caixa de esmaltes, sem rótulo. A única coisa que posso dizer desse esmalte é que é da Cor&Tom.
Esse azul clarinho é da linha "cores do mar" da Impala, o mesmo do "brilho da sereia". A cor se chama "concha". Usei um marcador de texto azul pra fazer o ombré (tosco, eu sei) e uma camada de top coat. Muito singelo, não?
Aproveito para agradecer a todos que apoiaram o retorno do NatiVi e pra quem está conhecendo agora, aproveite pra dar uma olhadinha nos posts anteriores, vale a pena!
Faz semanas que fiz esse "lanchinho" no Habib's. Por algum motivo neste dia eu estava faminta e percorri uma longa distância só pra tomar um milkshake de chocolate e devorar umas esfihas. Costumo dizer que comer no Habib's (principalmente no do Amazonas Shopping) é uma questão de sorte. E é por essa sorte que eu conheço tanta gente que "ama" e "odeia" a rede de fast food árabe. Já tive motivos para alimentar os dois sentimentos pelo restaurante. Mas como a esperança é a ultima que morre, fui nesse dia crente que ia encontrar esfihas fresquinhas e sem gosto de acetona (acho que quando a esfiha fica meio "velha" começa a ter gosto de acetona, o cheiro, sei lá) e tomar um maravilhoso milkshake. Vamos ao ocorrido de fato:
Pedi duas esfihas de carne, duas de queijo e duas de espinafre (eu e meu olho grande!), e aconteceu o que eu temia: a esfiha de carne estava com o terrível gosto de acetona! Sei lá que tempero é esse que colocam naquele vestígio de carne com tomate e cebola que deixa um gosto meio tóxico na boca. Só comi metade de uma. A de queijo estava ok, embora tivesse mais borda que recheio. A de espinafre eu diria que já foi muito melhor. Lembro-me que quando ela surgiu, no tempo do Kit Habibs do Popeye ela era cremosa, com bastante cremily e o espinafre era bem úmido e saboroso. Agora ela parece uma pizza brotinho sabor capim murcho. Mas com a fome que eu tava comeria até o charuto de repolho (argh). Nota: 5,5.
Pra completar a gordice salgada, pedi dois bolinhos de bacalhau que nem consegui saborear direito. Estavam muito oleosos e enjoativos. Meu estômago reclamou muito na semana seguinte. Nota: 4,0.
O que salvou a refeição foi o delicioso milkshake de chocolate. Nesse quesito, o Habib's nunca me decepcionou. Os sorvetes, milkshakes, sundaes e petit gateaus que comi por lá sempre vieram perfeitos. Gosto muito do sorvete e milkshake de chocolate que tem por lá porque tem um gostinho de cacau em pó, muito bom. Nota: 9,0.
Aqui em Manaus é muito fácil encontrar um Habib's: Amazonas Shopping, Bola do Eldorado, Manauara Shopping, Cidade Nova, Cachoeirinha e São José.
Adoro combinar coisas que me agradam (acho que já deu pra notar) e esse post combina História e Moda, duas paixões da blogueira iniciante aqui. Esta é uma compilação de imagens que traduzem a moda vigente em cada década e quando for cabível, o estilista que traduz melhor cada estilo. Vamos começar esta viagem: Início do século XX - 1900-1910
Ainda no sufoco do espartilho
Década de 20: Coco Chanel.
Coco Chanel
Louise Brooks
Década de 30: Lanvin.
Maquiagem estilo Greta Garbo
Década de 40
A sobriedade de Katharine Hepburn
Década de 50: Christian Dior
New Look de Dior: cinturinha e saia ultra-rodada
Década de 60: Mary Quant
Minissaia, cabelos lisos e delineador
Década de 70: Pierre Cardim
Boca de sino, cores e formas
Anos 80: Vivienne Westwood
Ícones de uma época
Anos 90: Calvin Klein, Tom Ford e Fiorucci.
Anos 2000: Alexander McQueen, Melissa e Michael Kors.
Lady Gaga de Alexander McQueen
Sonho de plástico: Melissa
Michael Kors Bag: a mais desejada e falsificada do momento
Fico por aqui no nosso passeio, aproveito para pedir desculpas pela demora em postar! Vou começar em um novo emprego, mas prometo que vou arrumar um tempinho para manter o blog atualizado!
Não é segredo pra ninguém que a minha musa inspiradora chama-se Audrey Hepburn, um ser incrivelmente belo, delicado e chique que nos brindou com sua aparição no cinema a partir dos anos 50. E o título do maior clássico desta atriz extraordinária é praticamente uma alcunha: Bonequinha de Luxo (1961).
Vestida no inesquecível cocktail dress preto de Hubert de Givenchy e coberta de pérolas, Holly Golightly (Hepburn) desce de um táxi às 05:00h da manhã em plena 5° avenida e toma um café olhando para a vitrine da sofisticada joalheria Tiffany's, embalada pela linda canção Moon River, de Henry Mancini, vencedor do Oscar naquele ano. Essa imagem é umas das mais determinantes no comportamento a na moda feminina do século XX, pois estabeleceu um ideal de elegância baseada na simplicidade, na espontaneidade e na classe.
Holly é uma garota de programa que mora de aluguel em Nova York e sonha em se casar com um milionário para poder sustentar seu irmão caçula Fred (que não aparece no filme), que está no exército. Seu novo vizinho é escritor Paul Varjak (o lindo George Peppard, no auge), que é sustentado por uma milionária casada, Tooley (a "coroa" Patricia Neal). Logo Holly e Paul viram melhores amigos, e o escritor fica cada vez mais fascinado pelo jeito espevitado e ambicioso de Holly.
George Peppard como Paul Varjak
A ricaça Tooley de Patricia Neal
O trio reunido
O que Paul não sabia é que Holly já havia sido casada, e de uma hora para outra seu marido, o veterinário dr. Golightly (Buddy Ebsen), reapareceu disposto a levar Holly, cujo nome verdadeiro é Lula Mae, para sua fazenda no interior. Holly recusa-se a voltar e pede que Paul a ajude a explicar a seu ex-marido que ela não é mais Lula Mae. Holly fica tão triste ao despedir-se do dr. que acaba tomando um porre e confessa a Paul que está disposta a casar-se com Rusty Trowler (Stanley Adams), "o 8° homem mais rico da América com menos de 30 anos" e os dois acabam brigando.
Paul carregando a Holly bêbada
Dias depois, Paul recebe U$ 50 por um conto escrito para um jornal e decide fazer as pazes com Holly, convidando-a a tomar um drinque. Os dois decidem passar o dia inteiro fazendo coisas que nunca fizeram antes na vida. Primeiro vão até a Tiffany's, onde Paul manda gravar um anel que ganhou de brinde em uma caixa de biscoitos para dar de presente a Holly, depois os dois vão até a biblioteca pública para ler o livro de Paul "Nove Vidas" e por fim vão a uma loja tentar fazer um pequeno furto. Ao fugir da loja, acaba pintando um clima e os dois finalmente se beijam.
O 1° beijo de Paul e Holly
Apaixonado por Holly, Paul decide pôr fim na sua relação com Tooley. Depois disso, ele procura por Holly em todo lugar, sem sucesso, até que a encontra na biblioteca pública lendo sobre a América do Sul e descobre que agora ela decidiu se casar com o milionário brasileiro José da Silva Pereira (o bonitão José Luis de Villallonga). Os dois brigam e se distanciam novamente. Nesse período, Holly descobre que seu irmão Fred morreu em um acidente.
Holly e o "brasileiro" José da Silva Pereira
Prestes a mudar-se para o Brasil para casar com José, Holly manda um recado para Paul e pede que ele vá visitá-la. Ao chegar, Paul encontra Holly tricotando e estudando português (ela até arranha uma frase, "eu acho que você está gostando do açougueiro"). Eles saem para jantar e olhar a cidade juntos pela última vez e quando voltam para o apartamento de Holly são surpreendidos pela polícia que leva Holly presa por envolvimento com a máfia (ela costumava visitar na prisão um velhinho chamado Sally Tomato, que era mafioso). A foto de Holly sai em todos os jornais.
O "último" passeio de Paul e Holly
Depois de passar a noite na prisão e ter a acusação retirada, Holly entra em um táxi com Paul, que pegou seus pertences, incluindo seu gato de estimação ( que se chamava "Gato") no apartamento e também um recado de José. Neste recado, José dizia que não queria mais casar com Holly por ela ter se envolvido em um escândalo público. Paul decide levá-la para um hotel, mas ela ainda quer viajar para o Brasil, mesmo sem o ex-noivo. Os dois acabam brigando novamente e Holly decide abandonar seu gato na rua para provar que ninguém pertence a ninguém. Paul a deixa sozinha, ela pensa melhor e se arrepende do que fez, decide ir atrás de Paul e do gato. Debaixo de uma chuva torrencial, ela procura desesperadamente pelo bichano e quando o encontra, corre para os braços de Paul e os dois se beijam apaixonadamente. Fim.
Paul, Holly, Gato, trench coats, o beijo e muita água
É difícil de explicar porque Bonequinha de Luxo é um filme tão apaixonante, afinal, é a história de uma prostituta oportunista e um escritor sem inspiração. Mas as cenas, as falas, os olhares tudo foi tão bem filmado que é impossível não se deliciar com essa comédia romântica quase novelesca. A elegância de Audrey Hepburn e o charme de George Peppard, dono de olhos azuis incríveis, tornam este filme um espetáculo visual fascinante.
Curiosidade: o escritor Truman Capote, autor da história original, queria Marilyn Monroe para fazer a Holly. Ela recusou por achar que interpretar uma prostituta faria mal à sua imagem. A história original, que era bem mais 18+ foi amenizada na adaptação do roteiro para combinar com a doçura de Audrey Hepburn e não chocar a sociedade conservadora da época.
